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domingo, 24 de dezembro de 2017

Revista Betel Dominical - 4º Trimestre de 2017


Revista Editora Betel Dominical Adultos
Slides / Comentários / Vídeos de Auxílio ao Professor 
4º Trimestre de 2017, ano 27 nº 105
Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo
O legado da Reforma Protestante e a importância 
de perseverar no ensino dos apóstolos

Clique no link de cada lição para seu Estudo !





Estimado professor, segue abaixo a postagem de todos os Slides 
da Revista do 4º trimestre de 2017, para visualizar ou baixar em 
PDF basta clicar no botão IN na figura do Slide desejado abaixo, 
para baixar em PowerPoint (PPTX) basta entrar na lição desejada 
relacionada acima e encontrará a opção para baixar em PowerPoint,  
se tiver alguma dificuldade solicite para o email : 
eder.tome68@gmail.com e estarei enviando.  Grato !




sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Lição 14 - A bem-aventurada esperança da Igreja

Aula presencial dia 31 de dezembro de 2017

Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  
Faça bom uso !  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !




1 - Falar sobre o presente e o futuro da Igreja;
2 - Apresentar os acontecimentos a partir da segunda vinda de Cristo;
3 - Identificar os efeitos da bem-aventurada esperança da Igreja.

 Texto Áureo
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento 
da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. (Tito 2.13)

  Verdade Aplicada
A graça de Deus se manifestou e agora vivemos em 
novidade de vida, aguardando o retorno de Cristo.

Motivo de Oração
Peça por um ano de crescimento espiritual para a igreja brasileira.

Hinos sugeridos.
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e 
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.

422 - No Céu não entra Pecado

469 - Ao Estrugir a Trombeta

547 - O Rei está Voltando





 João 14.3 
E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

 Atos 1:11 
Os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.

 1 Coríntios 15:52 
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

 Apocalipse 22:20 
Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!




Segunda-Feira –  Daniel 9:27 
9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

Terça-Feira –  Mateus 24:40-42 
24:40 Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
24:41 Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.

Quarta-Feira –  Romanos 5:9 
5:9 Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

Quinta-Feira –  1 Ts 4:16-17 
4:16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
4:17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
  
Sexta-Feira –  1 Ts 5:9 
4:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,

Sábado –    Apocalipse 13:1-18 
13:1 E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
13:2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
13:3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
13:4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
13:5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
13:6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
13:7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
13:9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
13:10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
13:11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
13:12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
13:13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
13:14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
13:15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
13:16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,
13:17 Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
13:18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.


IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como 
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA 
NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !




ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O presente e o futuro da Igreja.
2. Acontecimentos da segunda vinda.
3. Efeitos da bem-aventurada esperança.
Conclusão
Clique aqui para Visualizar o PAE (Plano de Aula Expositiva) da Editora Betel



                                          


TEXTO ÁUREO
Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito 2.13).

Paulo ressalta dois aspectos da vida cristã, que devem ser enfatizados hoje. Devemos viver "neste presente século [...], aguardando a bem-aventurada esperança". Os dois aspectos: viver e aguardar a esperança - são essenciais para nossa sanidade cristã, nessa era maligna.
A vida é suportável, porque vivemos com Deus, procurando edificar seu reino com os dons que Ele nos deu. E é esse mesmo reino que esperamos, ansiosamente.
Enquanto vivemos e aguardamos, temos a expectativa de três grandes benefícios do retorno de Cristo:
(1) A presença pessoal de Cristo. Nós ansiamos por estar com Ele.
(2) A redenção de nossa natureza pecaminosa, nós esperamos o fim da batalha contra o pecado e nossa perfeição em Cristo
(3) A restauração da criação, nós esperamos o governo total da graça, quando a imagem de Deus estiver nas pessoas de uma forma plena, e quando a ordem criada for restaurada
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - ARC - CPAD - 2009 - 4 Edição)

VERDADE APLICADA
A     A graça de Deus se manifestou e agora vivemos em novidade de vida, aguardando o retorno de Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Falar sobre o presente e o futuro da Igreja;
2 - Apresentar os acontecimentos a partir da segunda vinda de Cristo;
3 - Identificar os efeitos da bem-aventurada esperança da Igreja.

TEXTO REFERÊNCIA
João 14.3; Atos 1.11; 1 Coríntios 15.52; Apocalipse 22:20

INTRODUÇÃO
Um dos textos bíblicos que retrata com nitidez os três tempos da caminhada do discípulo de Cristo é Tito 2.11-14: passado, presente e futuro. O enfoque principal desta lição será o aspecto escatológico da fé do discípulo de Cristo.

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (Tito 2:11-14).

1. O presente e o futuro da Igreja.
A graça de Deus se manifestou trazendo salvação – passado (Tt 2.11). O resumo que Paulo apresenta do Evangelho em 1 Coríntios 15.1-4 expõe fatos históricos da morte e ressurreição de Cristo como fundamento das verdades que ele estaria ensinando no restante do capítulo que envolvem acontecimentos escatológicos (ressurreição e arrebatamento). Elementos da esperança do discípulo de Cristo.

Enfatize com seu aluno resumidamente o ministério de Jesus Cristo aqui na terra (seu nascimento, sua vida, seu ministério terreno, sua morte, sua ressurreição e ascensão aos céus). No passado, Cristo, manifestou a salvação, infelizmente muitas pessoas estão dentro das igrejas sem crer nesta verdade, estão fingindo ser cristãs, mas não estão seguindo em direção a fé. Estes dias uma pessoa cristã me questionou: Será mesmo que Jesus Cristo nasceu e viveu entre nós ? Tem muitas pessoas que possuem duvidas acerca do nascimento de Jesus, quanto mais sobre sua morte e ressurreição. Misericórdia !

Gostava muito de ouvir as pregações de um renomado pastor em uma rádio em SP, até o dia que ele disse: "A segunda volta de Cristo é uma Utopia", tomei um choque instantâneo, e perguntei para eu mesmo: "É isso mesmo que acabei de ouvir?". Então esse pastor (que nunca mais dei crédito a sua pregação) prosseguiu : "A volta de Cristo está revelada nas escrituras, não para a gente esperar por Ele. A volta de Cristo está revelada nas escrituras para nos mobilizar, para agirmos, para dizer que o Reino de Deus é chegado entre os homens... Eu creio na volta de Jesus Cristo, mas não creio como 'vem Jesus, oh vem Jesus' creio como força motivadora, uma esperança que me mobiliza para a ação". Confesso que fiquei incomodado e perguntando para eu mesmo: "de onde este camarada tirou esta teoria maluca ?", 
Entrei no famoso google e cheguei na fonte desta maluquice, este renomado pastor fez essa tal afirmação baseada em um livro de Jurgen Moltmann, "Teologia da Esperança" onde ele trata a volta de Cristo como um ânimo, uma motivação.

Cremos que Jesus morreu, ressuscitou e na sua ascensão prometeu : "Na casa do meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: vou preparar-vos lugar. E se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" (Jo 14:2,3).

Amados, escrevi tudo isso para afirmar o seguinte: Bem-aventurada Esperança é a segunda vinda de Jesus Cristo, tem muitos cristãos que infelizmente não tem ou não acreditam na Bem-aventurada Esperança, não acreditam na volta literal de Cristo.
Tem muito cristão que espera de Deus somente nesta vida ! 
Apóstolo Paulo disse : "Se só nesta vida esperarmos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1Co 15:19).

1.1. O presente e a bem-aventurada esperança.
Existe uma íntima relação entre o viver hoje da Igreja e a bem-aventurada esperança. Eis o desafio: viver o presente na expectativa do futuro. Estamos no mundo (Jo 17.11), porém não somos do mundo (Jo 17.14, 16), mas fomos enviados ao mundo (Jo 17.18), e aqui estamos como peregrinos e forasteiros (1Pe 2.11). Assim o presente da Igreja deve envolver consciência de chamado, santificação, missão e esperança, pois como os patriarcas, vivemos pela fé e com esperança (Hb 11.10).

"Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma" (1Pe 2:11).
Como crentes, somos "peregrinos e forasteiros" neste mundo, porque nosso verdadeiro lar é com Deus. O céu não é a existência em nuvens cor-de-rosa e harpas que é popular em desenhos animados. O céu é o local onde Deus habita. A vida no céu funciona segundo os princípios e os valores de Deus, e é eterna e inabalável. O reino dos céus veio à terra no simbolismo do santuário judaico (o Tabernáculo e o Templo), onde habitava a presença de Deus. Ele veio de uma maneira mais plena e completa na presença de Jesus Cristo, que é "Deus conosco".
Ele se espalhou por todo o mundo quando o Espírito Santo veio para viver em cada crente. Um dia, depois de Deus julgar e destruir todo o pecado, o reino dos céus governará cada canto desta terra. João viu esse dia, em uma visão e clamou : "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão seu povo, e o mesmo Deus estará com eles" (Ap 21:3). 
Nossa verdadeira lealdade deve ser voltada à nossa cidadania do céu, e não à nossa cidadania daqui, porque a terra será destruída. Nossa lealdade deve ser voltada à verdade de Deus, ao seu modo de vida, e ao seu povo dedicado. Como somos leais a Deus, frequentemente sentimos que somos estrangeiros em um mundo que preferia ignorar a Deus.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - ARC - CPAD - 2009 - 4 Edição).

1.2. Identificação da bem-aventurada esperança.
A bem-aventurada esperança da Igreja é a segunda vinda de Jesus Cristo. São várias as designações bíblicas identificando este evento escatológico, como: “esperar dos céus a seu Filho” (1Ts 1.10); “vinda do Senhor...o mesmo Senhor descerá do céu com alarido...” (1Ts 4.15-16); “manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 1.7); “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar...” (Cl 3.4); “bem-aventurada esperança” (Tt 2.13). O retorno do Senhor Jesus Cristo desencadeará outros acontecimentos escatológicos, porém a Igreja está aguardando a manifestação do próprio Senhor. É a ênfase bíblica quanto a expectativa dos que estão em Cristo (Hb 9.28; Fp 3.20-21).

Estimado professor, você está na expectativa, você vive aguardando o grande dia do arrebatamento da igreja ? do dia que participaremos das bodas do cordeiro e do tribunal de Cristo ? Essa é nossa esperança. mesmo que estivermos mortos seremos ressuscitados para encontrar com Jesus Cristo nos ares em um corpo glorificado.
Reflita isso com seu aluno.

Muitos acham que Jesus está demorando muito, lançam duvidas no coração e questionam: "Será que Jesus vai arrebatar a igreja mesmo ? Será que Jesus vai voltar mesmo?" Quantas pessoas deixam de mortificar a carne, santificar a vida, viver um devocional diário porque esta sem esperança. Quantas pessoas vão a igreja aos domingos à noite para cumprir seu ritual religioso sem olhar ou estar preparado para a bem-aventurada esperança da Igreja.

1.3. A certeza da bem-aventurada esperança.
Sugerimos voltar à lição 1, cujo tema foi “O Deus Todo-Poderoso se revelou”, pois enfatizamos como primeiro aspecto da certeza da Igreja quanto à bem-aventurada esperança o caráter de Deus: “não pode mentir” (Tt 1.2); “impossível que Deus minta” (Hb 6.18). “fiel é o que prometeu” (Hb 10.23). O apóstolo João identifica aquele que vinha do céu: “Fiel e Verdadeiro” (Ap 19.11). Assim, passemos às promessas registradas na Palavra de Deus: o próprio Jesus Cristo prometeu (Jo 14.3; 20.22; Ap 22.7, 12, 20); os anjos anunciaram o retorno do Senhor (At 1.11); os apóstolos registraram que o Senhor Jesus voltará (Tg 5.8; Fp 3.20; 1Ts 4.13-18; Hb 9.28; 2Pe 3.3-4; 1Jo 2.28).

O Novo testamento fala mais de trezentas vezes que Jesus vai voltar. Jesus prometeu que voltará.  Por acaso nosso Deus é mentiroso ?
Aparentemente, mentir era algo corriqueiro em Creta (Tt 1:12). Paulo deixou claro, no princípio, que Deus não mente. A base da nossa fé é confiar no caráter de Deus. Como Deus é a verdade, Ele é a fonte de toda verdade e não pode mentir.
A crença nele leva a um modo de vida que honra a Deus (Tt 1:1). A vida eterna que Deus prometeu será nossa, porque Ele cumpre suas promessas. Edifique sua fé sobre a fundação de um Deus confiável, que jamais mente.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - ARC - CPAD - 2009 - 4 Edição).

2. Acontecimentos da segunda vinda.
Em sua primeira vinda, Jesus encarnou, “aniquilou-se a si mesmo tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens...humilhou-se” (Fp 2.7-8), viveu entre os homens, pregou o Evangelho, chamando os homens para que se arrependessem e cressem no Evangelho (Mc 1.15), “ofereceu-se para tirar os pecados” (Hb 9.28), pelo próprio sacrifício (Hb 9.26), morreu, ressuscitou e “foi levado às alturas” (At 1.9). Como será a Sua segunda vinda? Que acontecimentos serão desencadeados?

2.1. Ressurreição dos que morreram em Cristo.
Por ocasião da segunda vinda do Senhor, “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts 4.16). A ressurreição (no grego, “anastasis”, “levantado de volta à vida, “levantar dentre os mortos”) é um tema frequente no Novo Testamento. O Senhor Jesus a ensinou: Lucas 14.14; João 5.28-29; 6.39-40, 54. O apóstolo Paulo fez uma exposição sobre este assunto em 1 Coríntios 15, pois parece que alguns coríntios diziam que não existia ressurreição dos mortos (1Co 15.12). O apóstolo mostra que a ressurreição do discípulo de Cristo faz parte da fé, pois sem essa esperança somos “os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15.19). Então ele afirma que a ressurreição de Cristo é a certeza da ressurreição dos Seus discípulos.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; (1Ts 4:16).
Saber exatamente quando os mortos serão ressuscitados, com relação aos outros eventos da segunda vinda, não é tão importante quanto saber por que Paulo escreveu estas palavras: para incentivar os crentes a consolar e encorajar, uns aos outros. Esta passagem pode ser uma grande consolação, quando algum crente morre. O mesmo amor que deve unir os crentes nesta vida (1Ts 4:9) unirá os crentes, quando Cristo voltar e reinar, por toda a eternidade.
No versículo quando fala "arcanjo" ... Um "arcanjo" é um anjo com uma posição de autoridade e liderança. Miguel é o único arcanjo mencionado no Novo Testamento (Veja Jd 9; Dn 10:13, Dn 12:1).
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - ARC - CPAD - 2009 - 4 Edição).

2.2. O arrebatamento da Igreja.
O retorno do Senhor também desencadeará uma mudança nos que estiverem vivos: “arrebatados juntamente com eles (os que irão ressuscitar) nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares” (1Ts 4.17). Em 1 Coríntios 15.52, Paulo designa este acontecimento em relação aos vivos com a expressão: “seremos transformados”. Interessante observar os sentidos das palavras usadas para descrever este evento, no grego: “arrebatados” – “Harpadzo” – “tomar para si”; e “transformados” – “allasso” – “mudar para melhor”.

Os cristãos que estiverem vivos neste dia não terão que morrer, mas serão transformados, imediatamente. O soar de uma trombeta dará início ao novo céu e à nova terra. Os judeus entenderiam o significado disso, porque sempre tocavam trombetas para indicar o início de grandes festas e outros eventos extraordinários (Nm 10:10).
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - ARC - CPAD - 2009 - 4 Edição).

2.3. O julgamento divino.
Estejamos cientes de que em uma lição não é possível abranger todos os eventos escatológicos e nem esgotar os que estão sendo abordados. Também não é propósito estabelecer uma ordem cronológica dos acontecimentos (outras lições já o fizeram). Assim, como último acontecimento a ser abordado neste tópico, também desencadeado pelo retorno de nosso Senhor, independente do aspecto cronológico, é o julgamento divino. Trata-se de um tema não muito proclamado, porém será uma realidade, pois faz parte da doutrina escatológica.

3. Efeitos da bem-aventurada esperança.
Três efeitos devem ser produzidos na vida de todo aquele que é discípulo de Jesus, considerando que a segunda vinda de Jesus é certa repentina e ninguém sabe o dia e a hora (Ap 22.20; 1Co 15.52; Mt 24.42). Em termos práticos, como estas verdades devem impactar o nosso viver entre o presente e o futuro?

3.1. Estabilidade Cristã.
O dicionário Aurélio informa sobre a palavra “estabilidade”: “qualidade de estável; firmeza; solidez; segurança”! Ilustrando este termo, recorremos à navegação. Para uma embarcação, estabilidade é a capacidade de restaurar seu equilíbrio inicial após uma perturbação qualquer. Encontramos este resultado prático na vida do discípulo de Cristo em 1 Coríntios 15.58. Notar como inicia o versículo 58 – “Portanto”; expressão que introduz um texto que contém a conclusão da exposição de motivos anteriores. A esperança e garantia da ressurreição e o retorno do Senhor devem produzir em nós firmeza, perseverança, desejo de sermos abundantes no serviço do Senhor e ciência de que todo o esforço não é vão.

3.2. Constante purificação.
“E qualquer um que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo...” (1Jo 3.3). Atentemos para os versículos anteriores: somos filhos de Deus; seremos semelhantes a Jesus; temos uma esperança. O apóstolo João está expondo sobre a segunda vinda de Jesus, mas não fica somente na teologia. Ele aponta para a conduta. Enfatiza as implicações práticas da bendita expectativa: “quando ele se manifestar”. Ele vai se manifestar, Cristo virá (Hb 10.23). Por causa dessa esperança, o discípulo do Senhor “purifica-se a si mesmo”.

A vida cristã é um processo, em que nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo (veja Rm 8:29). Este processo não será concluído, até que vejamos a Cristo face a face (1Co 13:12; Fp 3:21), mas saber que esse é nosso destino supremo deve nos motivar, para que purifiquemos a nós mesmos.
Purificar-se significa conservar-se moralmente correto, livre da corrupção do pecado. Deus nos purifica, mas também devemos adotar medidas para permanecermos em forma, moralmente (veja 1Tm 5:22; Tg 4:8; 1Pe 1:22)
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - ARC - CPAD - 2009 - 4 Edição).

3.3. Constante vigilância.
É significativa a quantidade de expressões usadas por Jesus em Seu sermão profético registrado nos evangelhos (Mt 24.4, 42,44; Mc 13.33), além de outros textos. São vários os significados: tende cuidado; atenção; esteja alerta; ficai em prontidão. São termos que contrastam com a falta de firmeza e a indiferença. É importante unir a vigilância à prática da oração (Lc 21.36), como alertou o próprio Cristo.
Clique Aqui para ler o texto : O que devemos Vigiar ? 

CONCLUSÃO
Que a Palavra de Deus e o Espírito Santo nos aperfeiçoem diariamente (2Pe 3.14), pois ainda nos resta o aspecto escatológico da salvação: a glorificação. Então, estaremos livres, também, da possibilidade de pecar; e para sempre com o Senhor. “Ora, vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).


Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/


1. Qual é o desfio da Igreja hoje?
R: Viver o presente na expectativa do futuro (Jo 17.11, 18).

2. Qual é a bem-aventurada esperança da Igreja?
R: A segunda vinda de Jesus Cristo (Tt 2.13).

3. Como o apóstolo João identifica aquele que vinha do céu?
R: “Fiel e Verdadeiro” (Ap 19.11).

4. Qual é a certeza da ressurreição dos discípulos de Jesus?
R: A ressurreição de Cristo (1Co 15).

5. Cite um efeito da bem-aventurada esperança na vida do cristão.
R: Estabilidade cristã (1 Co 15.58).

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  Esperança  
Duração: 4:25 minutos - Voz da Verdade